Archive

Monthly Archives: August 2015

Como está difícil viver sem boas doses de nervosismo por coisas simples, não é mesmo? Esquecimento de chave, trânsito, compromissos…Acho que eu escuto isso desde pequeno.
Qual a novidade desse texto então? Tem que ter algo novo porque até falar do mesmo assunto já está chato. É um assunto meio vala, ficamos presos a só reclamar e não fazer, ver a situação piorar e…nada.
Vida moderna, muita pressão, muita cobrança, muita expectativa, muitos processos industriais nada naturais ao ser que habita esse planeta. Como resultado disso tudo: doenças, manias, transtorno, vou citar alguns: bruxismo, gastrite, transtorno obsessivo compulsivo, depressão, vícios em má alimentação (tanto a excessiva como a não tão excessiva mas mal feita). É muita coisa. Um aspecto que é pior ainda que o diagnóstico é a apontada solução, uns métodos que inventam a roda, coisa maluca, muitas vezes apelando para um cientificismo salvador ou indo até os limites decentes da espiritualidade.
Eu acredito que as soluções são aceitas, por mais absurdas que sejam, porque elas prometem muito e são muito automáticas, imediatas, como tudo hoje em dia, tem que ser na hora, para ontem, para já, e quero todos os meus problemas resolvidos. Eu que escrevo esse texto já caí nessa mil vezes, tentando levar uma vida que evitasse grandes esforços ou constrangimentos. E, por não fazer uma análise séria da vida, acabou pagando um preço muito maior se não tivesse sido tão medroso ao enfrentar o fato de que a vida não segue as minhas regras, e sim suas próprias regras.
O que eu recomendo para que levemos uma vida mais leve, sem tantos transtornos e dificuldades é o árduo e compromissado exame do que é a experiência de se viver. Rever prioridades, MESMO! Rever determinados rituais cotidianos que fazemos no automático sem nenhuma crítica. Afinal, mesmo que não tenham nos contado, ou não nos demos conta, as nossas escolhas são nossas. Então, sugiro, sair um pouco da automação e ir para determinado exame. Por exemplo, determinados alimentos industriais nos fazem muito mal, ter uma autonomia gastronômica é uma coisa sem preço, pois você vai ter o controle do que entra no seu organismo. A ansiedade do mundo workaholic é uma bela bosta, sinceramente, trabalhar duro e ter orgulho das suas conquistas é uma coisa, achar bonito morrer de tanto trabalhar é outra. Tem coisas que não valem a pena, não mesmo. Exemplo: morar muito longe do trabalho e perder 4 horas por dia no trânsito.
Meus caros não gostaria de me estender muito, então:
Revejam suas prioridades;

Valorizem sua saúde e as pequenas coisas que roubam nossa paz: “onde está minha chave?” “já paguei tal conta?”, “já mandei tal email”.
Coma bem e por sua conta, faça seu suco, saiba trabalhar aquilo que você vai comer.
Saiba fazer serviços pequenos e que te dão autonomia: saber se o carro tá funcionando ok, entenda de encanamento e elétrica, para ter aquela critica e segurança quando precisar de qualquer serviço.

Valorize muito seus amigos do peito, o significado da vida é a gente que cria e dá.

Cuidado com metas alheias introjetadas ao longo da sua vida pelos outros, se critique: a quem você está agradando?
Medite e se autoconheça, numa sociedade onde o fim é produzir, se perder de si mesmo é muito fácil.
Medite ainda mais para controlar a ansiedade e os pequenos contratempos que vão tirando a nossa energia.

Dê mais atenção as coisas que te satisfazem mas que não são muito usuais, nós temos muita vergonha de fazer coisas diferentes com medo de sermos julgados e etc. Lembrem-se do que Heidegger nos disse sobre a morte: ela é intransferível, então, a vida também deve ser, viva a sua vida com mais autenticidade. Se ponha mesmo em primeiro lugar, e isso não é egoísmo, de jeito nenhum, é só deixar que a sua experiência de vida seja sua, e não do outro. Pois no final, muitos outros estão cagando e andando para você.

Não esqueça de viver. A principio, não sabemos o que vem depois!

Por Raiam Maia

Direito em Foco

Só mais um site WordPress.com

Vanguarda Liberal

Desmascarando a esquerda e propondo soluções para o Brasil

Crise e Oportunidade

Construção em rede de uma agenda propositiva para a crise

Outra Política

Um espaço para discutir uma outra política.

nucleopsolisegoria.wordpress.com/

Isegoria. s.f. (do grego isegoría, de isos, “igual”, e agoreúo, “falar em público, em assembleia”): 1. Princípio da democracia antiga ateniense que garantia liberdade e igualdade de fala em assembleia para todos os cidadãos; 2. Como a isonomia (igualdade dos cidadãos diante da lei), um dos nomes pelos quais era chamada, metonimicamente, a própria democracia; 3. Com a isocracia (igualdade entre os cidadãos de acesso ao poder), um dos mecanismos que garantiam e legitimavam o caráter participativo do sistema democrático; 4. Garantia de exposição pública do pensamento político de cada grupo ou indivíduo.